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Síria/Revolta

Rússia e China devem propor novo projeto sobre a Síria na ONU

A Rússia e a China devem propor, no Conselho de segurança da ONU, um projeto de resolução mais “equilibrado” que o vetado por eles na semana passada, declarou o ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, nessa segunda-feira.

O presidente Bachar Al Assad, que prometeur retaliações a países que apoiarem seus opositores.
O presidente Bachar Al Assad, que prometeur retaliações a países que apoiarem seus opositores.
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“Nós propomos adotar uma resolução equilibrada, que condene a violência dos dois lados, a do presidente Bachar Al Assad e da oposição”, declarou Lavrov em entrevista à revista austríaca Profil. Ele também afirmou que vão pedir a Assad que realize as reformas a que se comprometeu e encorajar a oposição síria a negociar para encontrar um acordo.

Membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia e a China vetaram, no dia 4 de outubro, um projeto de resolução que condenava a repressão das manifestações na Síria pelo regime de Bachar Al Assad.

Chanceleres europeus desafiam ameaças de retaliação de Al Assad

Os chanceleres europeus desafiam as ameaças de retaliação do presidente sírio, Bachar Al-Assad, e felicitam os opositores pela criação do Conselho Nacional Sírio, órgão que reúne a maioria dos grupos de oposição ao regime e se fortalece fora das fronteiras sírias.

“A criação do CNS constitui um passo positivo”, afirma um projeto de documento aprovado nessa segunda-feira por embaixadores de 27 países membros da União Europeia, reunidos em Luxemburgo. Os europeus felicitam principalmente o engajamento do CNS na defesa da não-violência e dos “valores democráticos”.

Os europeus reafirmam também, no documento, que o presidente Assad deve “deixar o poder para permitir a transição”. Eles se dizem determinados a continuar sua política com relação à Damasco, inclusive, se necessário, reforçando as sanções.

Pela perseguição que sofrem mesmo estando no exterior, opositores sírios se reuniram hoje a portas fechadas em Estocolmo, na Suécia. Segundo ONGs de direitos humanos, os confrontos entre manifestantes e forças da ordem causaram a morte, ontem, de mais 14 civis e 17 militares na Síria.

O regime sírio ameaçou, no domingo, de tomar medidas importantes contra todos os países que reconhecessem o Conselho Nacional Sírio, um órgão “iltegitimo”, segundo o ministro de relações exteriores de Al Assad, Walid Moullem.
 

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