A polêmica em torno da construção de uma rodovia em meio a uma reserva florestal na Bolívia foi tanta que a obra teve de ser suspensa temporariamente pelo presidente Evo Morales. Dois ministros já caíram em decorrência dos protestos de defensores das comunidades indígenas, indignados com a possibilidade de o local, em plena Amazônia boliviana, ser invadido por uma estrada. Por trás, o projeto tem duas gigantes brasileiras, a empreiteira OAS e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, que financia 80% da obra, o equivalente a 332 milhões de dólares.