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Imprensa

Relatório do FMI sobre perdas de bancos alerta líderes europeus

A revelação do FMI de que os bancos europeus já perderam € 200 bilhões desde o início da crise das dívidas soberanas há 2 anos estampa a manchete principal do jornal econômico Les Echos desta quinta-feira. Mas os prejuízos podem ser maiores, de € 300 bilhões, segundo o jornal, se for levada em conta a exposição das filiais dos bancos nos seis países da zona do euro em maior situação de risco: Grécia, Espanha, Portugal, Itália, Irlanda e Bélgica.

RFI
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O apelo do Fundo Monetário Internacional para que o sistema bancário europeu se recapitalize para combater os efeitos da crise foi outra informação tratada com destaque por Les Echos. O diário econômico lembra que os líderes europeus estão cada vez mais preocupados com o assunto, citando como exemplo a iniciativa do comissário para a concorrência, Joaquín Almunia, de prorrogar para além de 2011 as regras para os governos ajudarem publicamente seus bancos.

Em entrevista a Les Echos, um professor de economia da Universidade de Havard afirma que será preciso uma reforma profunda nas instituições europeias para salvar o euro e que os Estados Unidos não vão deixar a zona do euro implodir antes de 2012 por causa das eleições presidenciais no país.

Libération dedica sua manchete de capa a um escândalo político e financeiro que pode prejudicar a campanha eleitoral para a reeleição de Nicolas Sarkozy. A reportagem principal do jornal informa os detalhes do pedido ontem da justiça francesa de indiciamento e prisão preventiva de dois próximos colaboradores do chefe de estado, suspeitos de participarem de um esquema de financiamento ilegal da campanha presidencial do candidato Edouard Balladur, em 1995. Para o Libération, a justiça está de olho na mais alta hierarquia do Palácio do Eliseu.

Le Figaro exalta o que chamou de audácia do presidente Nicolas Sarkoy na tribuna da ONU ao pedir para os palestinos um status de um Estado observador das Nações Unidas, como o Vaticano. Ao propor também a retomada de negociações diretas entre israelenses e palestinos dentro de um mês para se chegar a um acordo definitivo em um ano, Sarkozy acelerou o processo de paz e rompeu com a passividade de Barack Obama, escreveu o jornal conservador.
 

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