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Japão/Nuclear

OMS alerta para radiotividade nos alimentos no Japão

As autoridades estão cada vez mais preocupadas com a contaminação dos alimentos pela radiotividade após os acidentes registrados no Japão. O governo japonês já proibiu a venda de alguns produtos cultivados na região da central de Fukushima Daishii. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a situação é grave, mas não sabe se os alimentos contaminados foram exportados.

Níveis de radioatividade anormais foram detectados em amostras de leite e espinafres no Japão.
Níveis de radioatividade anormais foram detectados em amostras de leite e espinafres no Japão. Reuters
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A descoberta de traços de radioatividade em produtos alimentícios no Japão após o acidente na central nuclear de Fukushima representa um problema bem mais grave que o previsto, considerou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde. “É evidente que trata-se de uma situação grave”, disse o porta-voz da OMS para a região, Peter Cordingley. “É bem mais grave que tudo o que poderíamos pensar nos primeiros dias”, declarou o representante.

A radiotividade foi constatada em legumes, leite e na água após o acidente na central de Fukushima Daishii. A contaminação preocupa as populações, apesar das garantias dadas pelas autoridades japonsesas, que insistem na ausência de riscos dos níveis de radioatividade registrados.

O governo japonês já proibiu a venda de leite e espinafre produzidos e cultivados próximos da central de Fukushima. A OMS não sabe informar se os alimentos contaminados vindos da região foram exportados. Mas o porta-voz da organização garante que o leite e os espinafres japoneses podem ser consumidos, já que a exposição dos produtos à radioatividade não foi muito longa.

 

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