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Fato em Foco

Egito precisa de eleições livres, diz analista

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No poder depois da queda do presidente Hosni Mubarak, o Exército egípcio deu dez dias para que uma comissão de juristas proponha emendas à Constituição do país, retirando dela todas as restrições e obstáculos às aspirações dos que fizeram a chamada "revolução do povo". Inquieto com a grave situação econômica que atravessa o Egito, o Exército está alertando para o fato de que novas greves tornariam essa situação desastrosa. Segundo o especialista no mundo árabe Lejeune Mirhan, membro da Academia de Altos Estudos Ibero-Árabe de Lisboa, o poder deveria ter sido passado a um colegiado representativo dos participantes das manifestações, pois todos os generais da cúpula do Conselho Militar foram nomeados por Mubarak. Para Mirhan, só eleições gerais livres poderão colocar o Egito no rumo da democracia.

O primeiro-oficial a ir, em pessoa, à Praça Tahrir (Libertação), no Cairo, ocupada por insurgentes anti-Mubarak, foi o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantaoui.
O primeiro-oficial a ir, em pessoa, à Praça Tahrir (Libertação), no Cairo, ocupada por insurgentes anti-Mubarak, foi o ministro da Defesa, Mohamed Hussein Tantaoui. Reuters/Goran Tomasevic/Files
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