Acessar o conteúdo principal
Fato em Foco

Egípcios sofrem com impacto econômico da crise

Publicado em:

Filas em lojas, bancos fechados, empresas temporariamente paradas. Na capital egípcia, enquanto os confrontos entre partidários e opositores ao presidente Hosni Moubarak se intensificam, a população sente os efeitos econômicos da crise. A bolsa de valores do Cairo, fechada desde o dia 25 de janeiro, deverá reabrir apenas na segunda-feira. Os estoques de alimentos estão comprometidos em muitos estabelecimentos. Há problemas nos transportes e risco de aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade. A RFI conversou com Ania Thiemann, economista responsável pelo Oriente Médio e Norte da África da OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico) e coordenadora do programa da instituição para a restruturação econômica do Egito. Ela garante que a mobilização política para por fim aos 30 anos de governo Moubarak no país afeta em cheio o turismo, atividade que representa 11% do PIB, e deve enfraquecer o crescimento econômico.Já El Mouhoub Mouhoud, professor de economia da Universidade Paris Dauphine e membro do Círculo de Economistas Árabes na França, revela, em entrevista a RFI, que um cenário de caos econômico imediato pode ser usado a favor do governo para enfraquecer as manifestações populares.

Comércios fechados e protegidos por causa dos protestos nas ruas de Alexandria, 3 de fevereiro de 2011
Comércios fechados e protegidos por causa dos protestos nas ruas de Alexandria, 3 de fevereiro de 2011 Reuters
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.