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IMPRENSA

Jornais repercutem assassinato de refém francês pela Al-Qaeda

A imprensa francesa repercute, nesta terça-feira, a morte do refém francês Michel Germaneau, assassinado após ter sido sequestrado no Níger por membros do grupo terrorista Al-Qaeda do Magrebe Islâmico. 

Capa da edição de 27 de julho de 2010 do jornal Le Figaro.
Capa da edição de 27 de julho de 2010 do jornal Le Figaro. DR
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"Sarkozy ameaça Al-Qaeda com represália", pode-se ler na manchete do jornal Le Figaro. Já o diário católico La Croix diz que Nicolas Sarkozy está determinado a lutar contra o terrorismo. "Sarkozy considerou o crime como um ato bárbaro", lembra o jornal. Já o diário L'Humanité se pergunta, em sua primeira página, por que Michel Germaneau morreu. O jornal questiona a atitude do governo francês e aponta vários erros que marcaram o episódio, falando de uma operação militar que terminou em fiasco.

Outro tema que parece preocupar a imprensa francesa nesses dias de verão é o número de ursos nas florestas do país. Principalmente após a decisão, anunciada na segunda-feira pela secretária de Estado responsável pela Ecologia, Chantal Jouanno, de interromper as operações de introdução de novos animais no país. Desde o final dos anos 90, quando as autoridades se deram conta que apenas seis ursos viviam na região dos Pireneus, o governo começou a importar ursos, principalmente da Eslovênia, para reequilibrar o ecossistema. Eles só não contavam com a fúria do agricultores da região, que começaram a reclamar do fato de que os ursos estavam atacando suas ovelhas. O assunto ganha página inteira no jornal L'Humanité e é tema de capa do jornal Libération.

Libération, aliás, continua realizando seus suplementos especiais de verão. No número dessa terça-feira, uma reportagem sobre a ex-primeira-dama das Filipinas Imelda Marcos, a mulher dos três mil pares de sapato. Excêntrica, a viúva do ex-ditador é apresentada pelo jornal como uma personalidade fora do nomal, que nadava no luxo em meio a um oceano de pobreza no qual vivia o povo filipino. "Perto de Imelda Marcos, Maria Antoinette era uma mendiga", escreve com ironia Libération.

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