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França

Paris vira fortaleza para celebrar centenário do fim da 1ª Guerra Mundial

Mais de 10 mil homens foram mobilizados para garantir a segurança em Paris neste fim de semana, quando são celebrados os 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial. Vários bairros da cidade terão acesso restrito para evitar ataques contra a população, mas também contra os mais de 70 chefes de Estado e de governo que estão na capital francesa para participar das comemorações. O evento terá como ponto alto uma cerimônia, neste domingo (11), diante do Arco do Triunfo.

Vigilância em torno do Arco do Triunfo começou antes mesmo da chegada dos líderes mundias em Paris
Vigilância em torno do Arco do Triunfo começou antes mesmo da chegada dos líderes mundias em Paris REUTERS/Yves Herman
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As personalidades políticas mais poderosas do mundo estão reunidas em Paris neste fim de semana para a comemoração do centenário do armistício. Como em uma cúpula internacional, a capital recebe, ao mesmo tempo, nomes como Donald Trump, Vladimir Putin, Angela Merkel e Recep Tayyip Erdogan, além de outras dezenas de líderes de peso.

Diante do calibre das personalidades presentes, um importante dispositivo de segurança foi implementado na cidade. Desde sábado (10), algumas das principais avenidas que cercam o Arco do Triunfo já foram fechadas e o acesso restrito aos estacionamentos da região. No final da tarde, a região do Museu d’Orsay, onde o presidente francês Emmanuel Macron recebe os chefes de Estado e de governo para um jantar, também foi cercada.

Além do centro do Paris, o nordeste da capital será alvo de um forte esquema de segurança, pois a região acolhe um concerto na Filarmônica no sábado e um Fórum pela Paz no parque da Villette no domingo, o que vai bloquear boa parte da marginal que cerca a capital. Várias estações de metrô e de trens que atravessam a cidade também estarão fechadas.

Nenhuma ameaça concreta

A polícia francesa informou que nenhum tipo de ameaça terrorista foi feita para esse fim de semana, mas que a precaução é necessária diante do histórico de atentados na cidade. Além dos homens colocados à disposição por Paris, alguns líderes trouxeram seus próprios serviços de proteção, como o presidente norte-americano Donald Trump, que desembarcou na capital acompanhado por agentes de segurança que ocuparam dezenas de carros.

Uma manifestação contra Trump já está prevista no centro de Paris durante a tarde de domingo. 

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