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A Semana na Imprensa

Para revistas francesas, Kristen Stewart é a musa deste Festival de Cannes

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Na semana que vem começa o 69° Festival de Cannes, o mais midiático da Sétima Arte. E como a França é uma terra de cinema por excelência, as revistas da semana dedicaram números especiais ao evento. 

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O Festival de Cannes não só reúne la crème de la crème da direção e interpretação internacional, mas também alavanca os talentos emergentes.

Esse é o tom do caderno de tendências O, da revista L'Obs, que começa o seu artigo dizendo que se os leitores estão cansados de ver as mesmas caras no tapete vermelho, não desanimem: tem uma nova geração de atrizes e atores aparecendo e a prova está na capa, a linda - e desconhecida - atriz Stéfi Celma. Além de uma entrevista com a estrela que sobe, a revista traz as fotos das grandes promessas femininas da França, como Alice Isaaz, Sara Giraudeau, Alice Belaidi e Stacy Martins. Do lado dos meninos, Quentin Dolmaire, Kevin Azaïs, Ahmed Dramé e Corentin Fila. Todos já trabalharam com diretores famosos.

Mudando de registro, O faz a pergunta que está na boca dos grandes festeiros: "Quem matou a noite de Cannes"? referindo-se aos bons tempos em que o festival era o paraíso dos notívagos com baladas delirantes em palacetes e iates super luxuosos.

Ex-vampira, Kristen Stewart vira musa de grandes diretores

M, a revista semanal do jornal Le Monde, dedica a capa e cinco páginas à atriz Kristen Stewart, já muito longe da Bella Swan da série "Crepúsculo". Com uma trajetória madura, marcada por trabalhos de peso com grandes cineastas, Kristen não tem mais que provar que é uma grande atriz.

A publicação Le Point também enaltece Kristen Stewart, lembrando que ela passou dos filmes sobre vampiros aos filmes autorais, sendo a nova musa de Woody Allen.

Já a semanal do jornal econômico Les Echos dá cinco dicas de longas imperdíveis durante esse festival: O filme "Ma Loute", do diretor francês Bruno Dumont, que já competiu duas vezes pela Palma de Ouro. "Juste la Fin du Monde", do jovem canadense Xavier Dolan, "Elle", do diretor holandês Paul Verhoven, "Café Society", de Woody Allen, que por sinal abre o festival, fora de competição, e "Gimme Danger", do americano Jim Jarmush.

A L'Obs resolveu abordar um ângulo diferente: o cinema e o dinheiro. E explica que participar do festival mais famoso do mundo custa muito, muito caro. E portanto, todo mundo quer ir. Por quê? Questão de imagem, poder e prestígio.
Um outro motivo que toca os maiores cineastas e os iniciantes, é a busca de distribuidores para os seus filmes.

Resumindo, L'Obs lembra que milhões de euros e dólares rolam na estação balneária, onde nenhuma estrela aceita se locomover do aeroporto até o centro se não for de helicóptero, todo mundo quer fica na suíte presidencial do Hotel Majestic, ter vários guarda-costas bilingues, usar joias das grifes mais famosas e saborear em jantares em iates as especialidades dos chefs do momento.

Vocês entenderam! Usar a palavra mais batida do mundo para definir o festival - Glamour - nunca vai ser um exagero.

 

 

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