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França/Atentado

Após atentado, primeiro-ministro francês encurta viagem à América do Sul

"O terrorismo islamita atingiu novamente a França", afirmou nesta sexta-feira (26), em Bogotá (Colômbia), o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, depois do atentado em uma fábrica de gás em Isère, no sudeste da França. Ele anunciou que voltará imediatamente a Paris, encurtando sua viagem oficial à América do Sul. Ele chega na manhã deste sábado (27) à capital francesa.

O primeiro-ministro francês Manuel Valls anunciou em Bogotá a sua volta imediata a Paris
O primeiro-ministro francês Manuel Valls anunciou em Bogotá a sua volta imediata a Paris Reuters.
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Uma pessoa foi decapitada e duas ficaram feridas no atentado terrorista próximo à cidade de Lyon, quase seis meses depois dos ataques contra o jornal satírico Charlie Hebdo. Um suspeito foi detido e identificado. Ele se chama Yassin Salhi, nasceu em 1980 em Pontarlier, na mesma região do ataque, e é casado e pai de três filhos. Yassin era conhecido dos serviços secretos franceses por radicalização religiosa e tinha ligações com o movimento salafista.

Ataque vil

"Esse ataque vil, com uma cabeça decapitada e o choque de um carro contra um tubo de gás, com o objetivo de ferir e matar, demonstra que a ameaça jihadista continua ainda extremamente elevada", disse  Manuel Valls em uma coletiva de imprensa na embaixada da França em Bogotá.

"Esse tipo de ataque pesa muito sobre o nosso país. Não paro de repetir, com o presidente da República e o ministro do interior, que não devemos em nenhum momento baixar a guarda diante desse tipo de desafio", completou o chefe de governo, lembrando a mobilização de "todos os serviços de Estado" , o reforço dos meios de segurança e a adoção recente da lei sobre os serviços secretos de informação.

A França não cederá ao medo

"A França é uma nação forte e solidária, e ela não cederá ao medo", afirmou Valls "Não pode haver a mínima fraqueza. Estamos engajados em uma longa luta contra o terrorismo, no nosso território e no exterior", afirmou. "Decidi voltar imediatamente a Paris, porque meu lugar é ao lado do presidente e do ministro do interior", completou, pedindo desculpas às autoridades colombianas e equatorianas pelo fim abrupto da viagem.

Valls deveria seguir nesta sexta-feira para Medellín, também na Colômbia, e depois para Quito, no Equador, onde se encontraria com o presidente, Rafael Correa. O primeiro-ministro ordenou uma "vigilância reforçada" em "todos os locais sensíveis" do Rhône-Alpes.

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