Polícia tem “pistas sólidas” de agressor de militar francês
A investigação sobre um militar que foi esfaqueado no pescoço no último sábado em La Défense, distrito financeiro de Paris, conseguiu identificar um suspeito, segundo o jornal Le Parisien. A vítima, Cédric Cordiez, teve alta nesta segunda-feira.
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Segundo os primeiros elementos da investigação policial, o agressor teria entre 25 e 35 anos. As imagens do circuito interno de vídeo mostram um homem trajando vestes pretas e um chapéu. Antes de esfaquear o militar, que participava de uma patrulha mista de três homens do Exército e da Polícia, ele teria feito uma oração. Após o ataque, ele desapareceu na multidão.
A polícia encontrou próximo do local do crime uma saco plástico com garrafa, uma faca e outros objetos. Na manhã desta segunda-feira, o ministro do Interior, Manuel Valls, disse que a política já possui “pistas sólidas”.
A vítima, Cédric Cordiez, sofreu um ferimento na nuca e terá que ficar em repouso por 10 dias, mas recebeu alta do hospital nesta manhã. Em um comunicado conjunto, Jean-Yves Le Drian e Manuel Valls condenaram de imediato "com a maior firmeza" essa "agressão covarde". "Há elementos, como a violência repentina do ataque, que pode levar a pensar que pode haver uma forma de comparar com o ocorrido em Londres", avaliou o ministro do Interior na televisão pública France 2, que não descartou a hipótese de um ataque terrorista.
A agressão ao militar francês ocorreu três dias após um ataque de um soldado britânico em Londres por dois radicais islâmicos. O militar também foi agredido com uma faca, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. No começo deste mês, um ataque semelhante aconteceu em Roussillon, ao sul da França. Um policial também foi esfaqueado no pescoço. O agressor gritou: « Alá é grande » na hora do ataque.
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