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França/Economia

Hollande deve defender sua política econômica em coletiva nesta 5ª

Depois de presidir a conferência sobre o Mali em Bruxelas, o presidente François Hollande concede nesta quinta-feira, 16 de mlaio de 2013, uma aguardada entrevista coletiva para 400 jornalistas franceses e estrangeiros no Palácio do Eliseu. O líder socialista vai defender sua política econômica, que tem sido muito criticada após uma série de indicadores negativos.

Presidente mais impopular dos últimos 55 anos, François Hollande vai conceder nesta quinta-feira, 16 de maio de 2013, uma entrevista coletiva para defender suas medidas econômicas.
Presidente mais impopular dos últimos 55 anos, François Hollande vai conceder nesta quinta-feira, 16 de maio de 2013, uma entrevista coletiva para defender suas medidas econômicas. REUTERS/Gonzalo Fuentes
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A indústria manufatureira da França revisou para baixo as previsões de investimento para 2013. O recuo será de 4% e não ficará estável como previsto anteriormente. Essa revisão envolve todos os setores, com exceção do automobilístico. As despesas com equipamentos também vão diminuir nos setores agrícola e de alimentos.

Os investimentos da indústria representam cerca de 25% do total no setor produtivo. Outro dado negativo divulgado nesta quinta-feira: 31.700 postos de trabalho fixos no setor de bens e serviços foram eliminados nos três primeiros meses do ano.

Esses dados e previsões são divulgados um dia após a França ter entrado oficialmente em recessão depois de seis meses de queda do produto interno bruto.

O país vem acumulando uma sequência de indicadores negativos: o desemprego está em alta e atinge mais de 10% da população, o poder aquisitivo das famílias caiu 0,9%, em um recorde histórico, e as medidas para melhorar a competitividade das empresas e gerar empregos ainda não deram os resultados esperados.

Apesar das pressões para acelerar reformas essenciais, como a da aposentadoria e a da requalificação profissional, o presidente François Hollande defende o ritmo de suas políticas, entre elas os duros cortes no orçamento para reduzir o déficit público.

Com o pior índice de popularidade de um presidente nos últimos 55 anos, Hollande deverá fazer novos anúncios nesta quinta-feira durante sua entrevista coletiva em Paris, a segunda de seu mandato, para 400 jornalistas franceses e estrangeiros. Sua missão é difícil: mostrar que a França está no caminho certo e que há luz no final do túnel.
 

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