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França/protestos

Centrais sindicais marcam novos protestos contra a reforma

Líderes das centrais sindicais francesas se reuniram nesta quinta-feira e decidiram continuar a mobilização. As novas manifestações foram marcadas para o próximo dia 28 de outubro e para o dia 6 de novembro, data que coincide com a possível promulgação da lei sobre a reforma da aposentadoria. Nesta quinta-feira, os estudantes voltaram a protestar nas ruas de Paris.

Os sindicatos se reuniram para  definir os novos passos da mobilização social contra a reforma da aposentadoria.
Os sindicatos se reuniram para definir os novos passos da mobilização social contra a reforma da aposentadoria. Reuters
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Dispostos a manter os protestos contra a reforma da aposentadoria proposta pelo governo, os principais sindicatos franceses optaram pela continuidade das manifestações e protestos contra a reforma da previdência, o que inclui um um novo dia de greve geral na próxima semana.

O líder da CGT, maior central sindical francesa, Bernard Thibault, disse não ver “motivo algum para terminar com os protestos” e anunciou que as manifestações na semana que vem vão ser ainda mais fortes.

A intenção dos sindicatos é manter a mobilização nas ruas e elevar o número de participantes nas passeatas. Na terça-feira, entre 1,1 e 3,5 milhões de pessoas manifestaram por todo o país no sexto dia de greve geral contra a reforma da previdência que tem como medida principal o aumento de 60 para 62 anos a idade mínima legal para se aposentar.

Nesta quinta-feira, pelo menos 312 escolas em toda a França, o que representa 7% do total, foram afetadas pela greve dos estudantes. E dezenas de universidades do país, de um total de 83 ,também enfrentaram paralisações.

Entre 4 e 15 mil jovens desfilaram nas ruas de Paris em protesto contra o projeto de lei do governo. Nas ruas de Lyon, foram registrados novos confrontos violentos entre manifestantes e a polícia.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse a violência das manifestações é "inaceitável". Em visita ao interior do país, ele voltou a justificar o uso das forças-de-ordem para desbloquear os depósitos de combustíveis.

Combustíveis

Segundo o ministério francês da Ecologia, mais de 2.700 postos estão completamente sem combustível de um total de cerca de 13 mil no país. Já um sindicato independente afirma que um em cada dois postos na França enfrenta problemas no abastecimento. Autoridades de Eure, no interior da França, decidiram limitar a 20 litros a compra de combustíveis pelos motoristas de carros de passeio e 150 litros para caminhões.

A União francesa das indústrais petrolíferas, adiantou que serão necessários "vários dias" para a situação se normalizar.

Nos transportes ferroviários, a greve ainda perturba a circulação de trens mas paralisação é menor do que na semana passada.
 

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