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Brigitte Macron visita família de adolescente que se matou após sofrer bullying

A primeira-dama francesa Brigitte Macron visita nesta quinta-feira (7) a família do adolescente vítima de bullying durante o último ano letivo e que se enforcou na terça-feira (5) em Poissy, na região parisiense, informou o porta-voz do governo, Olivier Véran.

O Ministro da Educação e Juventude da França, Gabriel Attal (no alto à direita), ao lado da Ministra Adjunta da Educação e Formação Profissional da França, Carole Grandjean, fala à mídia durante uma coletiva de imprensa no Ministério da Educação em Paris, em 6 de setembro de 2023, um dia após o suicídio de um adolescente em Poissy.
O Ministro da Educação e Juventude da França, Gabriel Attal (no alto à direita), ao lado da Ministra Adjunta da Educação e Formação Profissional da França, Carole Grandjean, fala à mídia durante uma coletiva de imprensa no Ministério da Educação em Paris, em 6 de setembro de 2023, um dia após o suicídio de um adolescente em Poissy. AFP - GEOFFROY VAN DER HASSELT
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“Quando uma criança de 15 anos chega ao ponto de não considerar outra solução senão a morte, é uma emoção que nos compele a todos”, declarou Véran, à Radio France.

Brigitte Macron, que é ex-professora, fez da luta contra o bullying escolar e o cyberbullying uma das suas bandeiras.

O Palácio do Eliseu confirmou quinta-feira um “encontro com a família em Poissy” na presença do ministro da Educação, Gabriel Attal, mas não informou mais detalhes “para preservar uma estrutura que respeite o luto da família”.

A Justiça abriu inquérito para apurar as causas da morte. “Devemos permanecer muito cautelosos nesta fase”, disse a promotoria de Versalhes à AFP na quarta-feira (6).

Troca de escola

O jovem, que frequentava um curso preparatório de ensino técnico comercial na escola secundária profissional Adrienne-Bolland em Poissy, denunciou atos de assédio em dezembro de 2022.

Segundo pronunciamento de Gabriel Attal na quarta-feira, os pais chegaram a protestar ainda no começo de 2023 contra o posicionamento considerado insuficiente da instituição diante do caso. O jovem foi trocado de unidade e regressou às aulas esta semana em outra escola, em Paris.

O bullying na escola, que afeta um em cada dez alunos, se tornou uma das prioridades do governo para o ano letivo de 2023-2024, após o suicídio no início do ano da jovem Lindsay, de 13 anos, em Pas-de-Calais.

Confirmando que em setembro será detalhado um “plano” contra o assédio, Olivier Véran lembrou que já estava em vigor a medida que prevê que no futuro serão os estudantes responsáveis ​​por bullying que terão de mudar de estabelecimento escolar.

A partir deste início de ano letivo deverá ser designado um representante para tratar questões de bullying “em cada estabelecimento”, segundo Gabriel Attal. As escolas também terão de denunciar “sistematicamente” os casos de assédio aos procuradores.

(Com AFP)

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