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França prevê recorde de casamentos em 2023; procura está em alta no setor de festas

A França está se preparando para ter um recorde de casamentos em 2023. Cerca de 300 mil uniões poderão ser celebradas, 80 mil a mais que a média anual. Os adiamentos provocados pela Covid-19 influenciaram essa alta.

Noiva em uma passagem dos jardins do Palais Royal, em 14/02/2015 (imagem de ilustração).
Noiva em uma passagem dos jardins do Palais Royal, em 14/02/2015 (imagem de ilustração). AFP - LOIC VENANCE
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Matthieu Bonhoure, correspondente da RFI em Nantes

Empresas do setor se reuniram no último final de semana no centro de convenções Puy du Fou, no departamento de Vendée, no oeste da França, na primeira edição de um salão de casamentos.

A Vendée também é afetada por esse aumento recorde de cerimônias. O departamento deve celebrar 3.500 casamentos, ou seja, 1.000 a mais do que o normal. Os noivos que visitaram a feira estavam planejando o evento não para o ano que vem, mas para 2024.

Os corredores do salão estavam cheios de casais que buscavam uma brecha mágica, mas é preciso ter paciência. Thibaut e Camille estão juntos há dois anos. O rapaz, de 30 anos, acaba de fazer a proposta de casamento. “Foi há duas semanas”, conta Thibaut. “Já havíamos conversado sobre isso antes entre nós, mas depois meu pedido foi um pouco adiantado para que possamos ter mais tranquilidade para 2024.”

Quase impossível se casar em 2023

É quase impossível se casar no ano que vem. Maëlle e Maxime já reservaram um salão em Les Achards, em Vendée, para 24 de agosto de 2024. “Foi uma batalha. Também ficamos surpresos, achamos que seria mais fácil de encontrar datas. O ano de 2024 não tem nada de especial, apenas está muito solicitado”, diz Maëlle. A prestação de serviços também estão sendo bastante requisitada. “Estamos procurando [equipes de] música e bufê, mas já tivemos várias recusas para 2024”, observa.

Num estande de roupas sob medida, Kim é costureira. Ela estendeu seus prazos – a espera agora é de seis meses para um terno e um ano para um vestido. No mínimo. “Havia falta de materiais, para consegui-los é um pouco mais complicado do que antes. E também há casamentos que haviam sido adiados”, diz. "O casamento está morto? “De jeito nenhum, o casamento ressuscitou! ”, ela exclama.

As demoras e prazos mais longos estão relacionados a um aumento recorde do número de casamentos, o que se explica em grande parte pelos adiamentos provocados pela pandemia de Covid-19. A pandemia chegou a forçar o fechamento de vários estabelecimentos ligados ao casamento, inclusive na França.

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