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Homem é decapitado perto de Paris e polícia investiga pista de crime terrorista

Um homem foi decapitado nesta sexta-feira (16) à tarde nos arredores de Paris. A vítima era um professor de 47 anos. O agressor foi baleado pela polícia, que abriu uma investigação por crime de cunho terrorista.

Homem, que segundo as primeiras informações seria um professor, foi decapitado nos arredores de Paris, onde um perímetro de segurança foi instalado (imagem ilustrativa)
Homem, que segundo as primeiras informações seria um professor, foi decapitado nos arredores de Paris, onde um perímetro de segurança foi instalado (imagem ilustrativa) REUTERS/Vincent Kessler
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O crime aconteceu por volta das 17h locais (12h em Brasília), perto de uma escola, em Conflans Saint-Honorine, a cerca de 50 km de Paris. O agressor foi gravemente ferido a bala pela polícia logo depois em Eragny, uma cidade vizinha. Uma investigação foi aberta por “assassinato ligado a um projeto terrorista”. 

A polícia havia sido acionada um pouco mais cedo após a denúncia de que um indivíduo suspeito estava rondando uma escola. Ao chegarem no local, os policiais encontraram a vítima e identificaram o suposto agressor, que tentou fugir para uma cidade vizinha. Segundo informações divulgadas no início da noite, o homem usou um objeto cortante para ameaçar os policiais, que reagiram atirando.

Um perímetro de segurança foi instalado na região. Um serviço especial também foi chamado para verificar o risco de bombas, pois havia suspeitas de que o agressor usava um colete com explosivos.

O ministro francês do Interior da França, Gérald Darmanin, atualmente em Marrocos, decidiu voltar imediatamente para Paris. O presidente francês, Emmanuel Macron, deve visitar o local do crime ainda na noite desta sexta-feira.

Caricaturas de Maomé

Segundo as primeiras informações divulgadas pela imprensa local e confirmadas pela polícia, o homem decapitado era um professor história e o autor é um jovem de 18 anos. A vítima teria dado recentemente uma aula sobre liberdade de expressão durante a qual mostrou caricaturas do profeta Maomé. A possível ligação do episódio com o ataque nos arredores da escola chegou a ser cogitada.

A França vive sob a ameaça terrorista desde os ataques ao jornal Charlie Hebdo, há cinco anos. Em setembro passado um homem munido de um facão de açougueiro feriu duas pessoas diante da antiga sede do jornal satírico. Ele afirmou que visava os jornalistas do Charlie Hebdo, que havia publicado novas caricaturas do profeta para marcar o início do julgamento dos cúmplices de atentado de 2015.

 

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