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EUROPA

Suíça amplia restrição à entrada de trabalhadores europeus no país

O governo da Suíça anunciou que vai limitar a entrada de trabalhadores europeus no país. As cotas de autorização de trabalho de longa duração, que já existiam desde 2012 para oito países da Europa central e do leste, agora valem para todas as nações do bloco.

Ministra da Justiça suíça Simonetta Sommaruga, que anunciou restrições à imigração nesta quarta-feira, 24 de abril de 2013.
Ministra da Justiça suíça Simonetta Sommaruga, que anunciou restrições à imigração nesta quarta-feira, 24 de abril de 2013. Reuters
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A medida ocorre em meio à grave crise econômica e ao aumento do desemprego na zona do euro. A Suíça não integra a União Europeia nem adota a moeda única, embora faça parte do acordo de livre circulação de pessoas do continente.

Em maio do ano passado, o país anunciara uma cota máxima anual de 2.180 permissões de trabalho para moradores de oito países: Estônia, Letônia, Lituânia, Hungria, Polônia, Eslováquia, Eslovênia e República Tcheca.

A partir do mês que vem, os demais países da UE, como Alemanha e França, passarão a ter uma cota anual conjunta de 53.700 autorizações de trabalho de mais de um ano ou indeterminado. Passado o limite, novas permissões não serão concedidas.

“Mas a União Européia é e continua sendo nossa principal parceira”, disse nesta quarta-feira a ministra da Justiça da Suíça, Simonetta Sommaruga.

Quando anunciou a introdução dos contingentes no ano passado, a Suíça foi criticada pela UE, mesmo que o acordo de livre trânsito firmado entre o país e bloco em 2002 garanta o direito suíço de criar restrições à entrada de cidadãos europeus até 2014.
 

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