Medicamentos na União Europeia terão selo para impedir fraude
Um dispositivo aprovado nesta quarta-feira pelo parlamento europeu, cria um selo para combater a fraude de medicamentos. Dos remédios vendidos nos países desenvolvidos, entre 1% e 3% são falsos, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, (OMS).
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O objetivo europeu, com este novo sistema de combate aos remédios falsificados, é descer este índice. Através da instauração de um sistema de rastreamento dos medicamentos durante toda a cadeia de produção e de um código de identificação; além disso, a embalagem será selada para não permitir a abertura da caixa depois que ela saia da fábrica.
Atualmente, é justamente esse o ponto fraco do sistema de distribuição: o grande número de interferências ao longo da cadeia produtiva. Assim, os farmacêuticos não têm condições de saber se remédios falsificados estão misturados aos verdadeiros.
Outro alvo da União Europeia são as farmácias ilegais na Internet, onde 50% dos produtos são falsos, ineficientes ou, pior ainda, prejudiciais à saúde. A solução proposta é a criação de um certificado europeu para os sites confiáveis. Desta forma, o consumidor poderá verificar se o site que está visitando tem o selo fornecido pelo bloco.
Os 27 países-membros já estão de acordo com o texto, que deve entrar em vigor daqui a alguns meses, tendo o ano de 2016 como data limite. Mas, todos concordam, a medida requer urgência.
O problema também afeta os países emergentes, onde de 10 a 20% dos remédios são falsificados. Nas nações mais pobres o índice sobe para 30%.
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