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"Favela de Adriano é invadida por tanques", diz revista francesa So Foot

A onda de violência que assola a cidade do Rio de Janeiro esta semana aparece nesta sexta-feira no site da revista francesa de esportes So Foot. O jornalista destaca que a polícia ocupou a comunidade Vila Cruzeiro, onde cresceu o jogador de futebol brasileiro Adriano, que joga no Roma da Itália.

Adriano do AS Roma da Itália( camisa vermelha) e o jogador Andrea Coda da Udinese.
Adriano do AS Roma da Itália( camisa vermelha) e o jogador Andrea Coda da Udinese. Reuters
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"Favela de Adriano invadida por tanques" é o título do So Foot. A reportagem lembra que, quando morava no local e era jogador do Flamengo, o "Imperador" passeava pelas ruas da Vila Cruzeiro de chinelos em cima de sua moto.

Ironizando a suposta ligação do jogador com traficantes da favela, o jornal diz que brasileiros fazem piada no Facebook e no Twitter propondo que Adriano volte ao Brasil para ser o mediador do conflito. Mas a brincadeira não deve se tornar realidade. De Roma, o empresário do atleta, Gilmar Rinaldi, disse que esteve na quinta-feira com Adriano na Itália e que o "Imperador" não tem mais familiares na comunidade e não costuma assistir aos noticiários.

"O Adriano não é muito de ver TV", afirmou o empresário à imprensa brasileira.

COI atento à onda de violência no Rio, sede das Olimpíadas 2016

Vários jornais franceses e europeus lembram nesta sexta-feira que o Rio de Janeiro precisa ser pacificado para receber a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Nesta quinta-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiram notas oficiais para declarar apoio à ação do governo do Rio no combate aos traficantes. As duas entidades que dirigem o esporte brasileiro ratificaram a confiança na realização com sucesso dos dois maiores eventos esportivos mundiais.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não se pronunciou oficialmente, mas já tinha declarado há algum tempo que a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora em 15 favelas do Rio era uma das medidas que tornaria a cidade mais segura para as Olimpíadas de 2016.

Através de sua assessoria de imprensa, o COI informou à Rádio França Internacional que não pode intervir no sistema de segurança do Rio, mas acompanha atento a situação na cidade. A próxima visita ao Brasil de técnicos do comitê que coordenam os preparativos dos Jogos Olímpicos será no início de dezembro. Nos dias 7 e 8, o presidente do COI, Jacques Rogge, e sua delegação vão lançar no Rio a logomarca das Olimpíadas 2016.

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