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Radar econômico

Estratégias de crescimento parecem ausentes dos projetos de Hollande

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O presidente francês, François Hollande, enfrenta uma queda brusca de popularidade e hoje desfruta de 44% de aprovação popular, apenas quatro meses após ser eleito. Os franceses têm a sensação de que o socialista está demorando demais para agir contra a crise, ao mesmo tempo em que os indicadores econômicos não param de piorar.

Manifestação dos funcionárisos da PSA Peugeot Citroën em Paris, 25 de julho, contra o fechamento da fábrica de Aulny-sous-bois
Manifestação dos funcionárisos da PSA Peugeot Citroën em Paris, 25 de julho, contra o fechamento da fábrica de Aulny-sous-bois REUTERS/Gonzalo Fuentes
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No último domingo, Hollande fez uma série de promessas para colocar as contas públicas em ordem, amplamente baseadas no aumento dos impostos. Ele esqueceu, entretanto, de ser mais claro sobre um ponto crucial para a economia: o retorno do crescimento. O que chegou mais perto de anunciar foi a intenção de modernizar o mercado de trabalho na França, como observa o economista Antoine d'Autume, do Centro de Economia da Sorbonne. Ele considera que o incentivo à inovação, à pesquisa e ao desenvolvimento poderia ser uma das principais estratégias do governo francês para voltar a fazer a economia francesa se movimentar, setores que impulsionam a indústria e a produção.

Outro economista, Eric Heyer, do Observatório Francês de Conjuntura Econômica, avalia que o maior perigo nos planos de Hollande é o de contar com um crescimento de apenas 0,8% em 2013. O especialista também se preocupa com o fato de que a França parece entrar cada vez no caminho da austeridade aprofunda, o mesmo que levou outros países europeus a não conseguirem mais relançar a economia.

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