Acessar o conteúdo principal

Uma peça de teatro em Paris, um festival de cinema dedicado à América Latina em Biarritz, uma exposição irreverente na Áustria, o lado espiritual de Madame Butterfly em Genebra. Este é o roteiro da nossa agenda cultural desta semana...

Poseidon e pombos, criação de Xu Zhen, 2014.
Poseidon e pombos, criação de Xu Zhen, 2014. DR
Publicidade

"La Dictadura Perfeta", longa mexicano em competição no festival, é um dos mais cotados.
"La Dictadura Perfeta", longa mexicano em competição no festival, é um dos mais cotados. DR

O que está acontecendo no cinema latino-americano? Éo que vamos saber durante o 24° Festival Biarritz América Latina, que começa na segunda-feira na cidade dos elegantes e dos surfistas, na costa sudoeste da França.

Neste ano o país convidado é o Equador, com mostras da produção local, exposições de arte, literatura e debates.

São dez filmes em competição oficial: Ixcanul – Volcan,da Guatemala; Alias María, da Colômbia; Desde allá,coprodução do México e Venezuela; La Ditadura Perfeta,do México, um dos mais cotados; o argentino El Cielo delCentauro; Magallanes, do Peru; Paulina, da Argentina; e Ummonstruo de mil cabezas, do México.

O Brasil concorre com Aspirantes, de Yves Rosenfeld. É a história de um jovem jogador de futebol de Saquarema, no Rio, que vê seus sonhos ameaçados pela gravidez da namorada e um bom contrato conquistado por seu melhor amigo.

Este é o primeiro longa de Rosenfeld, que ganhou o Prêmio do Melhor projeto (Work in Progress) no Festivalde Locarno, na Suíça, no ano passado.

Nos curtas são sete na corrida, entre eles, dois brasileiros :O Bom Comportamento, de Eva Randolph, e Tarantula, de Aly Muritiba e Marja Calafange.

Na categoria Documentários, sem presença nacional, filmes fortes como o do neto de Salvador Allende sobre o avô e a história de uma mulher que maquila vistos emCuba.

O Festival Biarritz América Latina acontece de 28 desetembro a 4 de outubro.

Trinta anos de amor e...

E agora, vamos ao teatro? Em Paris, no Théatre de Poche-Montparnasse, acabou de estrear a peça "Une

Cena da peça "Une laborieuse entreprise", em cartaz no Théatre de Poche de Montparnasse, em Paris.
Cena da peça "Une laborieuse entreprise", em cartaz no Théatre de Poche de Montparnasse, em Paris. DR

Entreprise Laborieuse", do israelense Hanokhk Levin, com Luciana Velocci, Yan Denécé e Cédric Revollon. A direção é de Miriam Azencot.

E para falar sobre o enredo, conversamos com a atriz francesa Luciana Velocci: "A peça fala de um casal com 30 anos de vida juntos, 30 anos de pequenas alegrias e grandes esperanças e, como vocês podem imaginar, de decepções. E no meio de uma noite quente de verão, em um camping perdido em Israel, esses "dois planetas" vão entrar em colisão. É uma comédia ácida, uma mistura de humor feroz, trivialidade, violência e falta de compaixão, mas a gente ri bastante", diz a atriz..

A peça estreou esta semana e fica em cartaz até o dia 4 de outubro.

 

 A beleza contra o preconceito

"Arrogance", obra de Xu Zhen, 2014.
"Arrogance", obra de Xu Zhen, 2014. Foto: Thomas Fuesser

Aterrissando na Áustria, na cidade de Graz, que é um polo cultural, podemos descobrir o universo incrível de um dos grandes nomes da nova geração de artistas chineses, Xu Zhen, no museu Kunsthaus.

Explorando esculturas greco-romanas em novas linguagens, integrando elementos de total modernidade em conceitos antigos e bem estabelecidos,  Xu Zhen provoca e denuncia tabus, preconceitos e conformismo da sociedade chinesa. Um exemplo é a série " MadeIn Company" , um dos trabalhos expostos, uma crítica ao "Made in China "e à globalização selvagem.

As obras são lindíssimas e ficam expostas no museu Kunsthaus de Graz, na Áustria, de 27 de setembro a 10 de janeiro de 2016.

 

Japonismo

Imaginem uma cortina de um grande teatro, subindo e descendo, sobre a qual foram colocadas gravuras

Esculturas e gravuras japonesas da mostra "O Budismo de Madame Butterfly".
Esculturas e gravuras japonesas da mostra "O Budismo de Madame Butterfly". Foto: MEG, V. Tille

japonesas do final do século XIX reproduzindo estrangeiros no país. Ao fundo, uma ópera de Puccini.

Assim começa a exposição « O Budismo de Madame Butterfly », no Museu de Etnografia de Genebra, na Suíça. O período marca a reabertura do Japão aos outros países depois de quase dois séculos, provocando um fascínio recíproco e o fenômeno do "japonismo", termo usado pelo crítico de arte Philippe Burty ,em 1872.

São mais de dois mil objetos japoneses, da coleção do museu suíço e emprestadas por museus de Londres, Paris e Berna.

De 9 de setembro a 10 de janeiro de 2016, em Genebra.

 

 

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.