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Correio dos Ouvintes para o Brasil

Último Correio dos ouvintes de 2013

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No nosso último encontro do ano, vamos saber porque é que consideramos o dia 31 de dezembro como último dia do ano?Vamos também conhecer as tradições de alguns países europeus para passagem de ano.Temos convidado especial, o senhor Joacir Pedro Nunes de Porto Alegre, que nos presenteou com uma linda mensagem para 2014. 

Na Espanha se prepara uvas e para cada badalada da meia-noite se come um gomo garantindo o sucesso e a fartura no ano que começa..
Na Espanha se prepara uvas e para cada badalada da meia-noite se come um gomo garantindo o sucesso e a fartura no ano que começa.. Flickr/Creative Commons
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Para uma grande maioria, a passagem de ano é festejada entre amigos. Já o almoço do dia primeiro é mais em família e tem-se por tradição preparar uma mesa bem farta para trazer bons augúrios e prosperidade no ano que começa.

Tradições e superstições dos países europeus no 31 de dezembro

Na Espanha se prepara uvas e para cada badalada da meia-noite se come um gomo para dar sorte.

Na Escócia,  é costume e ir a casa de um vizinho ou amigo antes das doze batidas para desejar prosperidade a todos.

Na Inglaterra, se abre as portas e janelas para que o ano velho possa ir embora.Também se traz sal símbolo de abundancia, uma moeda para prosperidade e um pedaço de carvão para que a casa possa ficar sempre quentinha.

Na Bulgária se come peru com couve, tem também o chucrute, que é o repolho fermentado.

Na Rússia, as mulheres fazem ritos de adivinhação como jogar cera quente num recipiente e interpretar os desenhos.

Na Suécia, o costume é que todos fiquem ao redor da mesa  que está decorada com um castiçal típico sueco o Yul que tem duas velas posicionadas de forma que uma fica mais alta do que a outra, na passagem do ano se apaga a que está mais baixa deixando somente a de cima acessa, simbolizando o futuro ano novo que está começando.

 

Por que a gente comemora o Ano Novo dia 31 de dezembro

Para os romanos o ano tinha 10 meses, começava dia primeiro de março. Este costume foi respeitado durante toda a antiguidade até o fim da dinastia Merovíngia.

Foi com Charlemagne que a passagem de ano passou a ser feita no mesmo dia em que se festejava o natal e isto em todos os territórios que estavam sob seu comando.

Já na dinastia capetiana, que perdurou na França de 987 até 1328 o ano começava junto com a chegada da páscoa.

Na idade média, a maioria dos países europeus obedeciam ao calendário juliano e festejavam o dia de ano no dia da anunciação, 25 de março.

Em 1564, Carlos IX decidiu transferir o primeiro dia de ano para o primeiro de janeiro, o que criou a lenda do primeiro de abril como o dia da mentira.

Quando o calendário gregoriano entrou em vigor no ano de 1582, o papa Gregório XIII junto com uma grande parte dos países católicos, passaram a celebrar a passagem do ano em 1° de janeiro.

Já a Escócia esperou o ano de 1600 para adotar o calendário gregoriano. A Alemanha, A Dinamarca e a Suécia só em 1700 e a Inglaterra em 1752.

 

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