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Venezuela

Chávez defende união nacional com oposição

O presidente venezuelano Hugo Chávez, reeleito no último domingo para mais 6 anos de poder, deve compor com a oposição que registrou seu melhor desempenho eleitoral e saiu reforçada das urnas. Ontem, Chávez, afirmou através de redes sociais ter defendido uma união nacional durante conversa com seu adversário Henrique Caprilles.

Eleitores comemoram a vitória de Hugo Chávez em Caracas.
Eleitores comemoram a vitória de Hugo Chávez em Caracas. REUTERS/Tomas Bravo
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Com a colaboração de Eliana Jorge correspondente da RFI na Venezuela

O tom conciliador predominou na conversa telefônica que o presidente reeleito Hugo Chávez teve com o rival Henrique Capriles. O opositor foi o único rival ao longo de 14 anos que esteve perto de abalar a hegemonia de Chávez. Pelo Twitter, o presidente anunciou que “telefonou para Capriles para fazer um convite à unidade nacional e defender as divergências”. O opositor retribuiu a mensagem na rede social e informou que, em nome dos 6,5 milhões de venezuelanos que votaram por ele, pedia unidade e respeito.

No dia seguinte de sua reeleição, Chávez recebeu os cumprimentos de presidentes e autoridades políticas de diversas partes do mundo. A manchete do diário cubano Granma destacava a declaração do ex-presidente Fidel Castro afirmando que a “vitória garante a continuidade da luta pela genuína integração da América”. Os Estados Unidos e a União Europeia enviaram comunicados pedindo ao presidente que ele leve em conta a oposição, que obteve 45% dos votos na eleição presidencial do último domingo.

Embora organismos e observadores internacionais tenham garantido que não houve fraudes na votação, no fim da noite de segunda-feira alguns opositores protestaram numa praça de Caracas alegando que os resultados das eleições não estão corretos.

Jornalistas estrangeiros presos

Também na segunda-feira, o jornalista argentino Jorge Lanata foi preso, no aeroporto de Caracas, quando ia embarcar para Buenos Aires. Acusado de espionagem, ele foi detido por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência. O jornalista afirmou que os policias retiveram seu passaporte e o de Nicolás Wiñazki, do jornal El Clarín, além de terem apreendido todo o material gravado durante a cobertura da eleição na Venezuela. Os jornalistas já foram liberados.

 

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