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Fato em Foco

Estudantes chilenos manifestam por melhorias na educação

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Nova explosão social. Assim é chamado o movimento de greve e paralisações de todo o sistema educacional chileno, previstos para esta quinta-feira. Os estudantes do Chile voltam às ruas para mais um dia de protestos por mudanças na educação. Manifestações que se espalharam por todo o país há mais de um ano. Apoiados por mais de 70 por cento da população, os estudantes reivindicam um ensino público gratuito e com melhorias. Entre elas, que os níveis básico e secundário sejam administrados pelo governo central e não mais pelos municípios. Os universitários pedem redução das mensalidades e o fim dos lucros exorbitantes das instituições privadas. No início da semana, estudantes do ensino médio manifestaram trajando somente roupas íntimas em um dos bairros da capital, Santiago. Manifestação sem incidentes, ao contrário do que os chilenos estão acostumados a ver nos últimos meses. Os confrontos entre manifestantes e policiais tornou-se comum e centenas já foram detidos nas ruas das principais cidades do país. Resultado: a popularidade do presidente Sebastián Piñera atingiu o seu nível mais baixo, perto dos 27%. Nesta edição, o especialista Franck Gaudichaud, da Universidade de Grenoble, na França, analisa as reivindicações dos estudantes e as razões pelas quais o movimento se radicalizou. O estudante chileno Mario Aranguiz explica porque perdeu o interesse em protestar contra o governo, mesmo sendo a favor da luta por mudanças.

Estudantes chilenos pedem mudanças no sistema educacional nas ruas de Santiago, na última terça-feira
Estudantes chilenos pedem mudanças no sistema educacional nas ruas de Santiago, na última terça-feira REUTERS/Carlos Vera
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