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Venezuela/Mercosul

Chávez vai ao Brasil para reunião de integração de Venezuela ao Mercosul

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prepara-se para uma viagem ao Brasil, na próxima terça-feira, para participar de uma reunião do Mercosul que integrará a Venezuela ao bloco. No encontro, que acontece em Brasília, o líder também pretende mostrar que se recuperou do câncer e que está pronto para a corrida presidencial venezuelana no final de outubro.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na última sexta-feira, dia 27 de julho, durante comício de sua campanha presidencial.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na última sexta-feira, dia 27 de julho, durante comício de sua campanha presidencial. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Com sua presença na reunião do Mercosul, Chávez reaparece na cena política internacional da qual estava afastado desde o início do ano, devido ao tratamento de seu câncer. Segundo o presidente do Instituto de Análise da Política Venezuelana, Luis Vicente Leon, a intenção do presidente é ratificar seu retorno, mostrar que não tem mais nenhum problema de saúde a acabar com os rumores sobre sua doença. “Chávez precisa mostrar uma imagem concreta de sua recuperação para apagar qualquer perigo sobre o seu futuro”, acredita.

A viagem para o Brasil também tem outros significados, diz o analista político Farith Fraija. Este será o primeiro encontro internacional deste ano do líder venezuelano, “o que demonstra a importância que ele dá sobre a entrada da Venezuela no Mercosul”. Para ele, isso denota os objetivos estratégicos do governo de Chávez: integrar o país a um grupo com duas grandes nações em ascensão e que representam 75% do PIB da América do Sul.

A entrada do país no grupo que reúne Argentina, Brasil e Uruguai foi aprovada em junho depois da suspensão temporária do Paraguai, que bloqueava a participação da Venezuela desde 2006. O presidente considera que a integração da Venezuela ao blobo “abre um novo horizonte de possibilidades para o crescimento da pátria sul-americana”.

No poder desde 1999, Chávez tem uma forte popularidade entre a população mais desfavorizada da Venezuela. A maioria das pesquisas eleitorais mostram que ele tem uma grande vantagem em relação a seu principal adversário, Henrique Capriles Radonski.
 

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