África do Sul cumpre luto após massacre de mineiros
O governo sul-africano decretou uma semana de luto nacional depois do massacre policial de 34 mineiros durante uma greve no dia 16 de Agosto, em Marikana. A Ministra do Trabalho de Moçambique reunir-se-á esta terça-feira com os mineiros moçambicanos.
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A África do Sul começou esta segunda-feira um luto nacional de sete dias na sequência do massacre de trabalhadores de uma mina no noroeste do país. Estes acontecimentos constituem o pior massacre policial desde o fim do apartheid.
A Lomnin, empresa que explora a mina, prorrogou por 24 horas, até terça-feira de manhã, o ultimato que tinha lançado aos grevistas para voltarem aos seus postos de trabalho. Isto porque apesar das ameaças de despedimento, a maior parte daqueles continuou a acção grevista. A empresa não fez ainda nenhuma referência à questão salarial que está na base do descontentamento dos mineiros.
Os trabalhores que não se apresentarem ao trabalho serão despedidos, o que para os estrangeiros, nomeadamente moçambicanos, poderá significar o regresso ao país de origem. Entretanto, a Ministra do Trabalho de Moçambique, Maria Helena Taipo, reunir-se-á, esta terça-feira, com os mineiros moçambicanos para se inteirar da sua situação e para apoiar os que saíram feridos da intervenção policial. Recorde-se que não houve registo de mortes de cidadãos moçambicanos.
Mais informação com João de Sousa, nosso correspondente em Pretória.
Correspondência África do Sul, João de Sousa
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