Ex-militares voltam a pressionar Presidência de Angola
A Comissão de Ex-Militares Angolanos entregou, esta sexta-feira, na Presidência angolana, um documento com as problemáticas que afectam este segmento. Os ex-militares dão perto de duas semanas ao executivo para resolver a questão.
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O Estado angolano tem até ao dia 15 de Agosto para dar seguimento ao documento entregue hoje pela Comissão de Ex-Militares Angolanos (COEMA) na Presidência do país. Caso não o faça, os ex-militares ameaçam com mais manifestações e responsabilizam o presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, na qualidade de comandante em chefe das Forças Armadas Angolanas pela situação.
Em causa está o pagamento de subsídios e pensões por invalidez, a par da integração na segurança social. O general na reforma Silva Mateus, coordenador da COEMA, fala em cerca de 60 mil ex-militares nestas condições. Por isso, a COEMA exige à Presidência angolana a criação de uma comissão conjunta bilateral que resolva todas estas situações.
Silva Mateus, coordenador da COEMA
Neste mesmo dia, no Lubango, centro sul do país, teve lugar uma manifestação de ex-militares ligados ao Fórum Independente dos Desmobilizados de Guerra de Angola (FIDEGA). As reivindicações passam, também, pela regularização de subsídios em atraso.
A iniciativa, que teve lugar esta manhã, foi dispersada à bastonada pela Polícia de Intervenção Rápida. Na altura, pelo menos 15 pessoas foram detidas, entretanto todas elas já se encontram em liberdade.
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