CNE de Angola cancelou votação antecipada
A CNE cancelou, esta manhã, a votação antecipada no interior do país. A decisão surge uma semana depois de o mesmo órgão ter cancelado o voto no exterior. Também no plano eleitoral, esta sexta-feira, a UNITA apresentou o seu manifesto eleitoral.
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A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola decidiu, na manhã desta sexta-feira, na sua 14ª sessão ordinária, cancelar a votação antecipada no interior do país.
O regulamento sobre o exercício da votação antes do dia do sufrágio, por razões imperativas de trabalho em regime de prevenção, foi aprovado na VI sessão extraordinária da CNE. De recordar, também, que a própria oposição angolana havia impugnado o voto antecipado das eleições gerais de 31 de Agosto e esta decisão da CNE surge uma semana depois de este mesmo órgão ter cancelado o voto no exterior.
Júlia Ferreira, porta-voz da CNE, em entrevista a Miguel Martins, refere que a decisão agora adoptada não representa qualquer recuo do órgão eleitoral nesta matéria.
Júlia Ferreira, porta-voz da CNE
Também no plano político e no âmbito das eleições gerais de 31 de Agosto, a UNITA, principal partido da oposição, apresentou hoje o seu Manifesto Eleitoral. A UNITA que define educação, saúde, combate à pobreza, segurança social e as questões ligadas à água como prioridades.
Estelle Maussion, correspondente da RFI em Luanda, recolheu as declarações de Isaías Samakuva, presidente da UNITA, que se comprometeu a "instaurar a democracia no país".
Isaías Samakuva, presidente da UNITA
Já a semana passada o MPLA, partido no poder, havia apresentado o seu Manifesto Eleitoral. O partido do presidente José Eduardo dos Santos prometeu uma melhor divisão da riqueza.
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